CASTELO
Feitas e desfeitas as fortificações medievais ao longo do séc. XIII, ao sabor dos interesses senhoriais que quase sempre, brigavam com os interesses da coroa e também com os da população, que preferia ter como senhor o longínquo rei, levanta-se definitivamente o castelo, por iniciativa de D. Dinis, concluindo-se já no reinado de seu filho, Afonso IV, em 1327. Foi assim que Vide passou a Castelo de Vide.
O castelo situa-se no canto S das fortificações medievais, que integram o primitivo burgo, constituindo as suas muralhas o prolongamento das da cerca urbana.
Os muros desenham um polígono ligeiramente trapezoidal que apresenta a Torre de Menagem, de secção rectangular, no ângulo S, e, no tramo NO um cubelo que flanqueava o ângulo N do primitivo pátio.
Desaparecida a antiga muralha do tramo NE do pátio, a que agora o conforma por esse lado corresponde à da antiga barbacã nesse sector, apresentado ainda o poço que aparece desenhado na planta de Duarte D´Armas. Entre este poço e o cubelo que lhe está adjacente, abre-se a antiga porta, de arco quebrado, a dar para a antiga barbacã desse lado, entretanto desaparecida.
A entrada para o castelo faz-se pelo tramo SE, com barbacã, através de porta em arco quebrado que dá acesso a um túnel que desemboca no pátio
A Torre de Menagem, maciça até ao nível do adarve, apresenta uma sala de planta octogonal com aljube cilíndrico descentrado, grandes janelas rectangulares e oito pilares, com base e capitel, de que arrancam as nervuras, de secção rectangular chanfrada, que fecham o tecto em arcos redondos.
A cerca urbana desenha um polígono grosseiramente pentagonal com inflexões da muralha na zona O. As Portas da Vila, desalinhadas e em arcos quebrados, situam-se a SE, dando acesso à Rua Direita. Esta atravessa o velho burgo para sair no tramo oposto pelas Portas de São Pedro, também desalinhadas mas em arcos redondos. Uma rua perpendicular a esta dá acesso a duas portas secundárias, com arcos redondos, que se encontram emparedadas nos tramos SO e NE; este último tramo é flanqueado por dois cubelos.
Os materias básicos visíveis, empregues em todas as fortificações, são a pedra (quartzito e granito), o tijolo, a argamassa de cal e a terra.
A Torre de Menagem apresentou-se esventrada durante muitos anos em resultado da explosão que a mutilou no ano de 1705, quando os espanhóis a ocuparam. Mais tarde com o terramoto de 1755 voltou a sofrer danos.
Após várias intervenções, as obras de reconstrução da torre, foram dadas como concluídas em 1978.
Está protegido como Monumento Nacional desde o Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 Junho 1910.
O castelo situa-se no canto S das fortificações medievais, que integram o primitivo burgo, constituindo as suas muralhas o prolongamento das da cerca urbana.
Os muros desenham um polígono ligeiramente trapezoidal que apresenta a Torre de Menagem, de secção rectangular, no ângulo S, e, no tramo NO um cubelo que flanqueava o ângulo N do primitivo pátio.
Desaparecida a antiga muralha do tramo NE do pátio, a que agora o conforma por esse lado corresponde à da antiga barbacã nesse sector, apresentado ainda o poço que aparece desenhado na planta de Duarte D´Armas. Entre este poço e o cubelo que lhe está adjacente, abre-se a antiga porta, de arco quebrado, a dar para a antiga barbacã desse lado, entretanto desaparecida.
A entrada para o castelo faz-se pelo tramo SE, com barbacã, através de porta em arco quebrado que dá acesso a um túnel que desemboca no pátio
A Torre de Menagem, maciça até ao nível do adarve, apresenta uma sala de planta octogonal com aljube cilíndrico descentrado, grandes janelas rectangulares e oito pilares, com base e capitel, de que arrancam as nervuras, de secção rectangular chanfrada, que fecham o tecto em arcos redondos.
A cerca urbana desenha um polígono grosseiramente pentagonal com inflexões da muralha na zona O. As Portas da Vila, desalinhadas e em arcos quebrados, situam-se a SE, dando acesso à Rua Direita. Esta atravessa o velho burgo para sair no tramo oposto pelas Portas de São Pedro, também desalinhadas mas em arcos redondos. Uma rua perpendicular a esta dá acesso a duas portas secundárias, com arcos redondos, que se encontram emparedadas nos tramos SO e NE; este último tramo é flanqueado por dois cubelos.
Os materias básicos visíveis, empregues em todas as fortificações, são a pedra (quartzito e granito), o tijolo, a argamassa de cal e a terra.
A Torre de Menagem apresentou-se esventrada durante muitos anos em resultado da explosão que a mutilou no ano de 1705, quando os espanhóis a ocuparam. Mais tarde com o terramoto de 1755 voltou a sofrer danos.
Após várias intervenções, as obras de reconstrução da torre, foram dadas como concluídas em 1978.
Está protegido como Monumento Nacional desde o Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 Junho 1910.